Antes de iniciarmos uma reflexão sobre a mídia e poder precisaremos saber o conceito dessas palavras. Fiz algumas pesquisas mais precisamente a relação, do poder da informação/ notícias na construção da cidadania de cada individuo.
Poder
A idéia mais difundida de poder está relacionada ao conceito weberiano que o traduz como sendo "a possibilidade de alguém impor a sua vontade sobre o comportamento de outras pessoas" (Weber, apud Galbraith, 1986). Essa idéia de poder correlaciona a dimensão do poder com a capacidade de certos grupos ou indivíduos imporem suas vontades a outros para o atingimento de determinados objetivos.
Para Bertrand Russell (apud ESG, 1996), o poder está para as ciências sociais assim como a energia está para a física, ou seja, não se pode estudar as relações entre os homens sem compreender o fenômeno do poder, como não se pode estudar física sem conhecer sobre energia.
Um outro conceito de poder, de cunho mais sociológico, é apresentado por Diogo Moreira (apud ESG, 1996): "O poder é um fenômeno social no qual uma vontade, individual ou coletiva, se manifesta com capacidade de estabelecer uma relação da qual resulta a produção de efeitos desejados, que de outra maneira não ocorreriam espontaneamente".
Mídia
No
Brasil, o termo mídia foi criado a partir do aportuguesamento do
inglês "media", para designar a função, o profissional, a área, o trabalho de mídia ou o ato de planejar, desenvolver, pensar e praticar mídia, nas agências de publicidade.
Isto aconteceu porque até o final da
década de 60, nas agências de publicidade, a área era chamada de "departamento de media", com a grafia inglesa.
Em 1968 os fundadores do Grupo de Mídia São Paulo tiveram a idéia de adotar o “i”, aportuguesando a palavra para "mídia".
Vários anos depois, nos artigos que escrevia para a
Folha de S. Paulo, de
Nova York, o
jornalista Paulo Francis passou a escrever “mídia” ao se referir à grande imprensa, que abriga os grandes veículos com reconhecida influência na população e nos governos. E depois, passou a usar “mídia" para os meios de comunicação em geral.
Não demorou muito para que toda a imprensa brasileira, tanto os jornalistas bem conceituados, como também apresentadores de auditório e artistas, passassem a se referir aos meios de comunicação como “a mídia”. E com a popularização da informática, hoje o termo também é usado até para designar os discos de CD e DVD.
(Wikipédia, a enciclopédia livre).
Diante disso dessas definições, citaremos como por exemplo, um poderoso instrumento midiático usado pelo Marketing Político em época de eleição é o jingle. Aparentemente inofensivos os jingles eleitorais são estrategicamente estruturados e elaborados para causar impacto no eleitor gerando mudança de comportamento persuadindo o eleitor.
Na linguagem cinematográfica, dois filmes clássicos como a Montanha dos 07 Abutres, de Billy Wilder, e o seu contemporâneo o Cidadão Kane, Orson Welles retratam a imprensa e o gosto da massa, dos consumidores de notícias ansiosos por uma desgraça que lhes traga alguma emoção à vida, e por isto certamente também não
agradou.
O comportamento denunciado na época, década de 50, seriam exceção, hoje, é a regra absoluta de um jornalismo industrial por adotar modernos processos de produção e trata a informação como mercadoria.