sábado, 29 de novembro de 2008

Os Tweeters - Jornalistas cidadãos


Os twitter tiveram uma importância muito grande no episódio do ataque terroristas na India. O Twitter- rede social na internet considerado como uma amenidade do mundo cibernético- com microblogs que permite a publicação de texto de até 140 caracteres- tornou-se um sistema de informação extra-oficial acerca da ação terrorista em Mumbai.
O site pode ser atualizado a partir de mensagens SMS enviadas por telefones celulares revelou-se um mecanismo ágil na troca de informações antecipando alguns dados que posteriormente foram noticiados por meios de comunicação indiano e ocidentais.
Emissoras da mídia tradicionais locais incentivaram o público a mandar relatos particulares dos ataques e da ação repressora, divulgando fotografias e vídeos feitos pela população - o chamado "Jornalista cidadão".
Foi por meio do Twitter, segundo "Financial Times", que um usuário da Austrália pediu ( mais tarde obteve) informações sobre a libertação de parentes hospedados no Oberoi. O serviço também foi usado para orientar doadores de sangue a se destinarem a determinado hospital. O lado negativo é que também foi inundado por informaçãoes inúteis, constaou o "Financial Time"com de teorias mirabolantes de conspiração

fonte: Folha de São Paulo

caderno Mundo-A-17

data 29-11

sexta-feira, 28 de novembro de 2008

Reflexões – Mídia e Poder



Antes de iniciarmos uma reflexão sobre a mídia e poder precisaremos saber o conceito dessas palavras. Fiz algumas pesquisas mais precisamente a relação, do poder da informação/ notícias na construção da cidadania de cada individuo.
Poder

A idéia mais difundida de poder está relacionada ao conceito weberiano que o traduz como sendo "a possibilidade de alguém impor a sua vontade sobre o comportamento de outras pessoas" (Weber, apud Galbraith, 1986). Essa idéia de poder correlaciona a dimensão do poder com a capacidade de certos grupos ou indivíduos imporem suas vontades a outros para o atingimento de determinados objetivos.

Para Bertrand Russell (apud ESG, 1996), o poder está para as ciências sociais assim como a energia está para a física, ou seja, não se pode estudar as relações entre os homens sem compreender o fenômeno do poder, como não se pode estudar física sem conhecer sobre energia.

Um outro conceito de poder, de cunho mais sociológico, é apresentado por Diogo Moreira (apud ESG, 1996): "O poder é um fenômeno social no qual uma vontade, individual ou coletiva, se manifesta com capacidade de estabelecer uma relação da qual resulta a produção de efeitos desejados, que de outra maneira não ocorreriam espontaneamente".
Mídia

No Brasil, o termo mídia foi criado a partir do aportuguesamento do inglês "media", para designar a função, o profissional, a área, o trabalho de mídia ou o ato de planejar, desenvolver, pensar e praticar mídia, nas agências de publicidade.
Isto aconteceu porque até o final da década de 60, nas agências de publicidade, a área era chamada de "departamento de media", com a grafia inglesa.

Em 1968 os fundadores do Grupo de Mídia São Paulo tiveram a idéia de adotar o “i”, aportuguesando a palavra para "mídia".

Vários anos depois, nos artigos que escrevia para a Folha de S. Paulo, de Nova York, o jornalista Paulo Francis passou a escrever “mídia” ao se referir à grande imprensa, que abriga os grandes veículos com reconhecida influência na população e nos governos. E depois, passou a usar “mídia" para os meios de comunicação em geral.

Não demorou muito para que toda a imprensa brasileira, tanto os jornalistas bem conceituados, como também apresentadores de auditório e artistas, passassem a se referir aos meios de comunicação como “a mídia”. E com a popularização da informática, hoje o termo também é usado até para designar os discos de CD e DVD.
(Wikipédia, a enciclopédia livre).

Diante disso dessas definições, citaremos como por exemplo, um poderoso instrumento midiático usado pelo Marketing Político em época de eleição é o jingle. Aparentemente inofensivos os jingles eleitorais são estrategicamente estruturados e elaborados para causar impacto no eleitor gerando mudança de comportamento persuadindo o eleitor.
Na linguagem cinematográfica, dois filmes clássicos como a Montanha dos 07 Abutres, de Billy Wilder, e o seu contemporâneo o Cidadão Kane, Orson Welles retratam a imprensa e o gosto da massa, dos consumidores de notícias ansiosos por uma desgraça que lhes traga alguma emoção à vida, e por isto certamente também não
agradou.

O comportamento denunciado na época, década de 50, seriam exceção, hoje, é a regra absoluta de um jornalismo industrial por adotar modernos processos de produção e trata a informação como mercadoria.

terça-feira, 25 de novembro de 2008

Abutres de ontem e de Hoje


O grupo fez apresentação do filme Montanha dos 7 abutres, de Billy Wilder, enfocando a espetacularização da notícia. A história é de um jornalista (Tatum) desempregado nos grandes centros por conduta questionável busca refúgio em pequeno jornal da província, em Albuquerque, no estado do Novo México. Após longo e tedioso ano ele finalmente encontra uma matéria que pode levá-lo de volta ao grande circuito: um homem preso em velhas ruínas indígenas, justamente na Montanha dos Sete Abutres.

Depois da primeira manchete de jornal o público que acompanha o resgate de Leo Minosa acorre em massa ao local do acidente. A chegada do público é impactante. Se assemelha muito com as nossas coberturas das matérias sensacionalistas como por exemplo Caso Eloá, Isabela, Madelaine, Buraco do Metrô dentre outras. Incluse conta com um Fundo, Leo Minosa, hoje chamaríamos de Associação.

O filme mostra um, em 1951, um jornalista como um caso extremo, hoje ele seria a regra absoluta de um jornalismo que não é só industrial por adotar modernos processos de produção e disciplina, mas também porque não produz informação, e sim mercadoria.